CUFA LANÇA PROJETO DE SEGUROS PESSOAIS PARA MORADORES DE COMUNIDADES.
Cidade de Deus, Alemão e Rocinha serão beneficiadas pelo Comunidade Segura
Os moradores da Cidade de Deus, Complexo do Alemão, e Rocinha poderão ter seguro de vida gratuito através de parceria da Central Única de Favelas (Cufa) com comerciantes locais. O projeto Comunidade Segura deverá beneficiar cerca de 22 mil pessoas das três áreas pacificadas e será lançado nesta sexta-feira (28/9), na Cidade de Deus. Para se beneficiar, o morador precisa se tornar cliente dos estabelecimentos participantes da iniciativa na sua comunidade.
Os interessados precisam fazer uma pré-inscrição em postos definidos pela Cufa. A distribuição das apólices começará no dia dos lançamentos do projeto em cada comunidade. Além do evento na Cidade de Deus, Rocinha terá a sua abertura no sábado (29/9) e o Complexo do Alemão no domingo (30/9). As apólices, da Federal Seguros, tem o valor de R$ 6 por ano. O custo será dividido por 35 comerciantes parceiros de cada comunidade. Eles estarão identificados por cartazes.
- Fiz uma pesquisa e vi que as pessoas não tinham, mas gostariam de fazer um seguro. Só não existe essa cultura nas favelas. As pessoas não sabem como fazer. Os bancos me procuravam para oferecer parcerias de microsseguro, mas eu não queria cobrar das pessoas. Por isso, pensei em um projeto que ajudasse a parte social e também a desenvolver o comércio e que fosse bom para as empresas parceiras - explicou Celso Athayde, secretário- geral da Cufa.
Após um ano, os segurados terão que apresentar notas fiscais para comprovar as compras nos estabelecimentos parceiros. A quantidade vai variar de acordo com o valor das notas. Junto com a apólice, o morador receberá um documento com a explicação das regras. O seguro será de R$ 12 mil e cobre morte, invalidez total ou parcial permanente, entre outros. O projeto é piloto e contará com 50 mil apólices divididas entre comunidades do Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília, e Ceará.
- Contratamos o Instituto Data Popular para fazer pesquisas e definir o impacto do projeto para os moradores, comércio e para a seguradora. Assim, vamos conseguir definir a viabilidade do projeto. Se ele vai dar certo ou não - afirmou Athayde.
Fonte: Imprensa Governo do Rio de Janeiro
http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=1236998
Por Danielle Moitas
